Clube de Masters Dubinha

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“OUTROS QUINHENTOS”

Francisco de Assis Farias – Shyko

 

Em uma cidadezinha do interior (com certeza não foi Santana do Ipanema) existia um camarada muito espirituoso, um daqueles que toda comunidade adorava e o considerava gente boa. Mas esta cidade não oferecia perspectiva de vida e futuro para os seus jovens. Como a época a moda era São Paulo, o referido espirituoso colocou na cabeça de ir embora para São Paulo aventurar a sua sorte. Mas antes de arrumar suas malas, na verdade uma mochila, saiu espalhando para todos seus amigos e a população em geral, que estava indo embora e estava deixando quinhentos contos com o pároco da cidade, até aí nada demais! Tempos depois não dando certo seu investido na maior metrópole do país, retornou a sua cidade de origem, lá chegando foi à procura do pároco, cobrar o dinheiro que “havia” deixado com o religioso. – Bom dia Padre! Bom dia meu filho, respondeu o padre. Em que posso servi-lo meu filho? É o seguinte “senhor padre” a minha viagem a São Paulo não deu certo, passei fome, sede não agüentei ficar por lar aí resolvi voltar, e estou aqui para receber o dinheiro que deixei com o senhor. Comigo? Respondeu o Padre. Sim padre, antes “deu” viajar deixei quinhentos contos com o senhor. Você está enganado meu filho! Não senhor. Pode perguntar a qualquer pessoa aqui na cidade que eles afirmarão o que estou dizendo. O Padre incomodado com aquilo, procurou alguns fieis para e comentou o fato, a para sua surpresa, todos confirmaram tal fato. Não conformado, o padre foi até a delegacia e prestou uma queixa o Delegado ( Não era o Lima!) o que acarretou uma intimação por parte daquela autoridade ao referido cobrador. Ao chegar à delegacia, o delegado diante de várias testemunhas, para fazer uma média como padre, dirigiu-se ao pseudo investidor e disse-lhe: Companheiro está havendo um grande engano da sua parte, pois os quinhentos contos que você tanto fala, você não deixou com o padre, você deixou foi comigo!   - Não seu delegado, o que eu deixei com o senhor, “SÃO OUTROS QUINHENTOS! 

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